Combo: Alzheimer na Família – a Trilogia
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LIVRO 1 – O Alemão Veio nos Visitar
- É uma obra fantástica de ressignificação da dor inicial quando a autora se debate com a confirmação do diagnóstico de Alzheimer de sua mãe.
- Leitura leve, hilária em muitos momentos, mas com profunda consciência e indignação em muitos dos relatos; do quanto nossa sociedade está despreparada para lidar com o envelhecimento humano em si, e menos ainda com idosos frágeis e vulneráveis por serem portadores de síndromes demenciais; quanto o sistema de saúde pode ser um sério complicador e fator de estresse e sofrimento para pacientes e familiares.
- De filha assustada a filha mergulhada e envolvida, que usa de seus dons infusos do amor filial, e dos dotes de sua vocação de engenheira, surge uma bela lição de vida e um testemunho de sofrimento levado com humor, inteligência e criatividade.
LIVRO 2 – O Alemão Pegou o Bonde
- Ao contar como a DA, Doença de Alzheimer, entrou na nossa vida, garfando mamãe aos pouquinhos, compartilho com pessoas que vivem situações semelhantes a esperança de continuar suas vidas sem embarcar no bonde do desespero.
- Atenção, cuidado, muito cuidado, pois sem o reconhecimento e a aceitação da presença do Alemão o futuro da família se esfacela de fato. Entendo a dificuldade em aceitá-lo, a rejeição, afinal, quem em sã consciência se dispõe a acolher um alemão que entra com os dois pés na sua casa e chega mandando, impondo mudanças, ameaçando tirar o juízo de todos, não só da anfitriã ou anfitrião, chega disposto a acabar com o parco conforto familiar? A princípio, ninguém quer receber esse visitante, mas vou dizer uma coisa, acolher o Alemão não é uma opção, trata-se de uma necessidade. Como assim? Falo por experiência própria, infelizmente.
LIVRO 3 – O Alemão Voltou Para Casa
- Ao saber que minha mãe havia falecido, uma conhecida, daquelas que você encontra duas vezes ao ano, mas que tem notícias suas por ser parenta de uma amiga, me liga. Inicialmente diz aquelas coisas de praxe, que sente muito, que Mamy havia descansado e, depois, faz a tradicional e inadequada pergunta:– Como você está? Está bem?Respondo como realmente me sinto, bem, mas isso não quer dizer que esteja alegre e saltitante, mas estou bem. Assim que respondo, ela rebate:– É, tem que dizer que está bem mesmo, mas sei que você não está bem, mas tem que ser forte e se recuperar…
- Por essas e outras é que precisava escrever o final dessa história, o terceiro livro, mas agora não é por mim nem por Mamy, é por todos aqueles que se dedicam a cuidar, a ofertar e receber amor, mesmo sabendo que o desfecho implicará na ausência da pessoa querida. É para dar força para quando receberem uma ligação semelhante a essa que relatei lembrem que devem deixar a criatura falante, do outro lado da linha, ouvir a interjeição sem graça e que pode ter variações como: Humm, Uhumm e Ahan, minha predileta. Mas, na verdade, certo seria dizer: Sabe de nada, inocente.
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