Inteligência Artificial no Dia a Dia

Você notou que o termo Inteligência Artificial (IA) tem se tornado cada vez mais comum? Isso não é por acaso. Essa tecnologia avançou significativamente desde 2023 e, em pouco tempo, vem transformando as maneiras como a sociedade produz e acessa informações.

Mas, apesar da recente popularização do termo, esta não é, propriamente, uma novidade. Também são uma forma de inteligência artificial recursos como chatbots, aqueles robôs que conversam conosco pelo telefone ou até mesmo WhatsApp, ajudando-nos a conferir saldo bancário ou agendar e cancelar consultas, por exemplo, a partir de um menu de opções que vamos escolhendo por meio das teclas do celular ou botões nas conversas. Ela também está presente nos chamados sistemas de personalização, que nos ajudam a encontrar os conteúdos que desejamos nas plataformas digitais, bem como nos sistemas de recomendação, que nos sugere filmes e séries na Netflix.

Corretores ortográficos e assistentes virtuais, como Siri e Alexa, também são formas de IA, que utilizam modelos de linguagem para se comunicar conosco ou facilitar nosso processo de escrita. Temos também o reconhecimento facial e a biometria, que são uma inteligência artificial reativa, isto é, reage ao nos reconhecer, liberando acessos a espaços físicos ou digitais, e serve como guardiãs da nossa identidade.

No entanto, o que tem causado polêmica é a chamada inteligência artificial generativa (IAG) que pode gerar textos, imagens, vídeos, áudios e códigos com base nas solicitações de um usuário. Normalmente se apresenta na forma de uma interface de bate-papo, como ChatGPT, LuzIA e Gemini. Ele funciona aprendendo padrões a partir de uma base inicial de dados de treinamento, e continua aprendendo a partir dos comandos (prompts) inseridos pelo usuário.

Considerando as complexidades que envolvem a inteligência artificial – um sistema computacional que simula a inteligência humana para operar sites, apps, robôs e outros ambientes ou equipamentos programáveis -, o EducaMídia 60+ entende ser necessário expandir a compreensão sobre esse tema, para que tenhamos condições de explorar essa ferramenta com ética, responsabilidade e criticidade. Uma ferramenta em que, por trás dela, estão sequências de instruções ou algoritmos que permitem que os computadores “aprendam” a partir dos dados, sendo capazes de executar tarefas, entre as quais, gerar conteúdo.

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