Ao longo de muitos anos, atuando no mundo da moda, me dei conta – não sem espanto – da distância que separa, na atualidade, o envelhecimento e a velhice deste “mundo”. Indagava se os preconceitos, estigmas e a discriminação – tão presentes na sociedade atual, em vários âmbitos da vida daquele que envelhece – estariam ainda presentes entre nós. Perguntava como a relação moda/velhice é concebida pelos que respondem pela moda ou a criam. Foi a busca por respostas a estas indagações que me levou à publicação deste livro.
Na moda temos a reposição dos valores que ainda cultivamos sobre a velhice. Na moda, a velhice é invisível, inexistente. Jovens e adultos ocupam lugares centrais e privilegiados. Para não “cair no ridículo”, quem envelhece deve se pautar pelo “bom senso”, princípio básico que orienta as escolhas e as opções de roupas e acessórios.
A “ausência” da velhice na moda parece se justificar por si mesma; afinal, o envelhecimento da população brasileira é um fenômeno razoavelmente recente, remontando às últimas três décadas do Século XX. Até então, a presença de crianças, jovens e adultos na população brasileira era expressiva.
Este livro foi escrito com base na minha trajetória pessoal, estreitamente ligada à moda. Seguem-se capítulos dedicados à história da vestimenta, sua história no Brasil, à velhice, ao envelhecimento e à minha velhice.
Modosde vestir e moda: incursões históricas e conjunturais
A moda no Brasil: panorama
Velhice e moda
Percorrendo minha velhice
Uma nova personagem: minha irmã/parceira
Palavras finais
Bibliografia
Características do Produto: PESO: 0,520 Kg I.S.B.N.: 978-85-69350-24-8 ALTURA: 20,05 cm LARGURA: 29,05 cm PROFUNDIDADE: 1,20 cm NÚMERO DE PÁGINAS: 130 IDIOMA: Português ACABAMENTO: Luxo CÓD. BARRAS: 9788569350248 ANO DA EDIÇÃO: 2019 AUTORA: Suely Tornaque
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Leituras, atividades e diálogos sobre o viver e o envelhecer.
Cristiane T. Pomeranz, arteterapeuta com mestrado em gerontologia, apresenta um livro delicioso, uma obra de arte em forma de crônicas do cotidiano a partir do seu viver e da interação com idosos, muitos deles com Alzheimer, com os quais compartilha bons momentos em museus e ILPIs com seu magnífico Projeto Faça Memória. O livro está dividido em quatro eixos: Velhice e Arte; Velhice, Tempo e Espaço; Velhice e Intergeracionalidade e Velhice e Finitude.
Neste livro, Cristiane propõe 32 atividades para trabalharmos com idosos, simples e eficazes, que permitem altos voos aos participantes. Ela o escreveu como um presente para sua mãe, em homenagem aos seus 80 anos, mas podemos considerá-lo um presente para todos nós, especialmente para quem trabalha com idosos ou tem parentes com alguma dificuldade cognitiva.
Cada crônica, além de propor uma atividade prática, tem uma ilustração na forma de desenho que pode ser pintada.
Esta obra constitui o resultado de uma inquietação construída ao longo de anos de vivência junto a idosos institucionalizados, resultando em transformações significativas na vida da autora. Margherita de Cassia Mizan trabalhou 14 anos em uma ILPI (Instituição de Longa Permanência para Idosos) e segue, como autônoma, atendendo este público fragilizado, totalizando mais de 20 anos de interação com idosos e cuidadores. O livro é resultado da sua dissertação de mestrado, defendida na PUCSP, e da sua experiência prática e teórica como psicóloga e professora convidada das especializações em Gerontologia e Cuidados Paliativos do Hospital Israelita Albert Einstein.
O aumento da população idosa trouxe consigo a longevidade e, por conseguinte, necessidades específicas e essenciais para que esta população tenha uma sobrevivência digna. Ficar mais velho, longevo, para alguns indivíduos pode significar a impossibilidade de autogestão, gerando uma dependência frente a terceiros. É possível perceber diferentes velhices que se apresentam, sendo aquela com dependência o ponto central deste livro. As formas de existência com dependência necessitam de dispositivos de apoio que garantam uma existência satisfatória até o perecimento; o cuidador de idosos pode ser considerado um desses dispositivos, assim como as Instituições de Longa Permanência para Idosos – ILPIs.
Este trabalho elegeu como cenário a ILPI e, como um de seus atores, o cuidador de idoso. Busca-se, então, explorar a relação que se estabelece entre o idoso e seu cuidador, os aspectos subjetivos desta relação, haja vista ser precisamente este profissional que garante, através dos cuidados básicos, a manutenção de uma vida digna e com qualidade para os idosos que residem em uma ILPI, produzindo uma delicada e essencial relação de cuidado.
Esta coletânea reúne um grupo de pesquisadores com vasta experiência e produção na área da gerontologia social. Longeviver é um tema moderno, na medida em que é estar no meio do ciclone entre visões e sentimentos contraditórios sobre o envelhecer. O alargamento dos anos cronológicos traz novos horizontes para a sociedade e os sujeitos e é este o debate proposto aqui.
Não podemos mais empurrar a velhice para as margens, porque os velhos desejantes já não se submetem a ser plateia, exigem o protagonismo. Batalhas intergeracionais, latentes e até mesmo instituídas, são hoje mais complexas e incluem mais de duas ou três gerações.
Criar e gerir programas e políticas são prioritário para o enfrentamento desses novos desafios. Para tal, a abordagem multidisciplinar dos docentes-autores é muito bem-vinda e dá subsídios para todos que pretendem acessar áreas como cultura, ambiente, saúde, ética, política e até mesmo o mercado.
Ótima leitura!
Marcia Almeida Batista
Diretora da Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde – FACHS/PUCSP
Este livro apresenta um corpo de conhecimentos originados das dissertações e teses orientadas pela Dra. Úrsula Karsch, querida amiga, que nos deixou muito cedo, sob meus veementes protestos. Tanto mais a contribuir! Uma partida prematura, diante da grandeza da sua obra. Ficam as memórias da profissional competente e comprometida, da pesquisadora astuta, atenta ao detalhe, inquisitiva. Da professora dedicada, exigente, mas sempre acolhedora. Da mulher cosmopolita, pioneira e na vanguarda de seu tempo. De sua presença forte e marcante. Sobretudo, ficam-me as memórias de nossa amizade. Ficam as lembranças de reuniões e projetos no Brasil e no exterior. Lembranças de seu senso de humor sofisticado, de sua sensibilidade… de seu carisma.
Este grupo de pesquisadores/autores do Grupo de Pesquisa Epidemiologia do Cuidador da PUCSP, sob sua coordenação durante 15 anos, tornam seu edificante trabalho, um legado de valor inestimável na área do Envelhecimento Humano sob a perspectiva multifocal e interdisciplinar: saúde, políticas públicas, família e sociedade, humanismo e legislação, são alguns dos temas que se fazem presentes nesta obra. Parabéns, Úrsula Karsch! Fica-me a certeza do compartilhamento por tantos dos seus ideais e ideias postos nesta importante publicação.
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