Depressão e Perdão: a pastoral do itinerário pessoal e coletivo rumo a um bom envelhecer
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Envelhecer é um desafio, mas envelhecer bem é um desafio ainda maior. Nós não somos preparados para envelhecer, pensamos que seremos eternamente jovens e acreditamos piamente que apenas os outros envelhecem e um dia seremos agraciados com a fonte da eterna juventude. No mundo real não é bem assim. Os problemas do dia a dia vêm sobre nós a todo instante e somos confrontados com a nossa realidade, ou seja, com nossos limites. Quando nos damos conta, parece que a vida não tem mais sentido!
Vivenciar a experiência do envelhecer é se dar conta que essa jornada começa no momento em que somos concebidos. Neste exato momento tem início o processo do envelhecimento. Por isso, seria importante que durante a nossa infância, adolescência e juventude nos perguntássemos: “como trato o idoso que carrego aqui comigo?”.
Sim, nós não envelheceremos a partir do momento em que completarmos 60 anos de idade (ou 65 nos países desenvolvidos, conforme a Organização Mundial de Saúde – OMS). O processo do envelhecimento é inexorável, irreversível, mas não é uma doença, é próprio da vida, que nos faz crescer se nos permitirmos viver intensamente cada fase. E envelhecer é algo idiossincrático, isto é, próprio de cada indivíduo, não existe uma fórmula que possa ser aplicada a todos.
Este livro apresenta algumas técnicas que podem ser aplicadas a pessoas de qualquer idade, mas sobretudo seriam importantes para as pessoas com mais idade, como no caso da personagem do livro, Maria, que se deixa ser ajudada e, aos 50 anos, revê seus fantasmas e tira fardos das costas. Faz isso com o intuito de ter uma melhor velhice, mas acreditamos que não é preciso esperar tanto tempo para se conseguir.
Características do Produto: PESO: 0,360 Kg I.S.B.N.: 978-85-69350-18-7 ALTURA: 23,00 cm LARGURA: 16,00 cm PROFUNDIDADE: 1,50 cm NÚMERO DE PÁGINAS: 306 IDIOMA: Português ACABAMENTO: Brochura CÓD. BARRAS: 9788569350187 ANO DA EDIÇÃO: 2018 AUTORES: Rui César de Mendonça e Vicente Paulo Alves
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O processo de envelhecimento é universal e irreversível, pode ocorrer de forma saudável ou patológica, dependendo, em grande parte, dos hábitos adotados por cada sujeito ao longo da vida.
Diante de uma população que envelhece rapidamente e de uma estimativa de vida que aumenta década após década, cresce também o número de patologias relacionadas à velhice em que as alterações das funções do corpo e do processo cognitivo, presentes em doenças neurodegenerativas e progressivas como a Doença de Alzheimer, trazem uma demanda específica de atenção à saúde.
Em uma linguagem clara e acessível, a autora sugere cuidados psicológicos, cognitivos e emocionais voltados para idosos de uma maneira geral e, especificamente, para familiares e cuidadores que lidam com pessoas que desenvolveram a Doença de Alzheimer.
Este livro é uma ferramenta valiosa para cuidadores e familiares que lidam com idosos demenciados, estudantes e profissionais que atuam no contexto do envelhecimento, e indispensável a todos que desejam conhecer a fundo a Doença de Alzheimer e demências similares.
A coletânea é produto de um grupo de pesquisadores com vasta experiência e produção na área acadêmica. Longeviver é um tema moderno, na medida em que é estar no meio do ciclone entre visões e sentimentos contraditórios. O alargamento dos anos cronológicos traz novos horizontes para a sociedade e os sujeitos.
Não podemos mais empurrar a velhice para as margens, os velhos desejantes não se submetem. Batalhas intergeracionais, latentes e até mesmo instituídas, são hoje mais complexas e incluem mais de duas ou três gerações.
Criar e gerir programas e políticas é prioritário para o enfrentamento desses novos desafios. Para tal, a abordagem multidisciplinar dos docentes-autores é muito bem-vinda e dá subsídios para todos que pretendem acessar áreas como cultura, ambiente, saúde, ética, política e até mesmo o mercado.
Ótima leitura!
Marcia Almeida Batista
Diretora da Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde – FACHS/PUCSP
Na apresentação, Jarbas Vasconcelos declara: “A obra possui uma linguagem clara e objetiva, que mescla uma narração de cunho histórico com uma visão contemporânea sobre o direito humano à “velhice”.
Ao me questionar sobre as diversas “vulnerabilidades” a que estamos sujeitos, fui instigado, com as páginas do presente estudo, a perceber que nesse mundo de complexas relações de disputa e poder, somos e/ou seremos, em algum momento de nossas vivências, Todos Vulneráveis.
Esta é uma obra singular, produto de uma pesquisa que buscou investigar as inúmeras rupturas (vulnerabilidades) presentes no panorama social, mas focalizando um grupo social específico: os idosos. A autora transcende o campo teórico-conceitual e se debruça pelas vivências e inquietações dos idosos, verficando a situação especial que circunda o fenômeno do “envelhecimento”.
O livro trata dos componentes do conceito “vulnerabilidade” e “Direitos Humanos”, uma vez que o Direito transita entre caminhos de proteção e promoção, reconhecimento e redistribuição, prevenção e reparação, deveres estatais e deveres pessoais.
Aborda o surgimento do ramo Direito do Idoso e como as particularidades dessa parcela da população demandam atuações diferenciadas. Mostra o desafio de conjugar ser e dever ser, fragilidade e força, proteção e promoção, tutela e autonomia, abstração legal e concretude de feridas expostas, diferenciação e privilégios.
Atividades, projetos e programas intergeracionais têm se multiplicado dentro e fora do Brasil desde os anos 90, a partir da percepção de que a aproximação de velhos e jovens pode se constituir como uma resposta ao distanciamento, ou até mesmo aos conflitos, entre gerações. Comumente compostas por atividades lúdicas e culturais, essas ações são voltadas para a coeducação e a solidariedade etária, mas também podem ocorrer em trabalhos voluntários e militantes, adquirindo mais fortemente um caráter político. Nesse caso, podemos ter gerações trabalhando ombro a ombro em prol da comunidade, como é o caso das comissões intergeracionais em programas comunitários, como os que ocorrem com mais frequência em países como Inglaterra e a Alemanha.
O tempo dirá sobre a eficácia de tais iniciativas. O ideal é que no futuro ações dessa natureza não sejam mais tão necessárias, na medida em que recuperarmos o vigor da vida comunitária (se o recuperarmos). As perspectivas desses programas são promissoras, ajudam a aproximar pessoas, diminuindo a desconfiança, a prevenção, o preconceito. Mas é preciso reconhecer que tais programas não são panaceias, pois não têm o poder de revolucionar as relações sociais. É preciso lembrar que as dificuldades do diálogo intergeracional devem ser compreendidas no contexto maior das relações humanas no mundo em que vivemos. Portanto, em última instância, o bom convívio entre pais e filhos, avós e netos, enfim, de velhos e moços dentro e fora de uma família, depende da transformação das estruturas econômicas e de suas superestruturas políticas. Inegavelmente, tal processo de transformação passa pela educação das novas gerações, desde a mais precoce idade.
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